segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Capitalismo será vilão no Festival de Veneza


Da Reuters

O Festival de Cinema de Veneza mira este ano o capitalismo, nas premières do documentário de Michael Moore sobre o derretimento da economia dos Estados Unidos e de um drama em que Matt Damon interpreta um corrupto delator do mundo corporativo.

Em "Capitalismo: Uma História de Amor", que participa da mostra competitiva do festival anual, Moore enfrenta os chefões das corporações com o estilo combativo que é sua marca, trazendo o tema quente da recessão para a pitoresca avenida beira-mar do Lido.

E "O Informante!", dirigido por Steven Soderbergh, tem Damon no papel de um desonesto executivo, baseado em uma história real, que expôs sua empresa a táticas de fixação de preços. O filme será apresentado fora da mostra competitiva do festival, que se realiza entre 2 e 12 de setembro.

Damon é um dos vários atores de primeira linha de Hollywood esperados no tapete vermelho em 2009, num momento em que os estúdios parecem preparados para arcar com custos substanciais e ir a Veneza para causar alvoroço por seus filmes, na largada da temporada de premiações.

Centenas de fãs aglomerados fora do cinema principal onde haverá as estreias de gala se manterão firmes diariamente à espera de ver Nicolas Cage, George Clooney, Oliver Stone, Charlize Theron, Eva Mendes, Richard Gere e Sylvester Stallone, entre outros.

A edição de 2009 do mais antigo festival de cinema do mundo parece prestes a ofuscar a do ano passado, que apesar do aclamado retorno de Mickey Rourke, em "O Lutador", com a conquista do Leão de Ouro de melhor filme, foi considerada medíocre e sem a força dos astros do cinema.

"No papel, parece que vai ser algo bom. Essas pessoas vão dar ao tapete vermelho do festival o glamour de que está precisando", disse Lee Marshall, crítico de cinema da Screen International e presença constante no evento em Veneza.

"Isso faltou no ano passado, que muitos consideraram um festival fraco nesse aspecto. Muitos representantes da mídia cancelaram sua vinda depois do anúncio da programação."

De cineinsite.com.br

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Área Q, longa de ficção científica numa co-produção EUA - Brasil


“Área Q” é o nome do longa-metragem de ficção científica que será filmado no Brasil, mais precisamente no Ceará, na cidade de Quixeramobim (mundialmente conhecida por suas aparições de ovinis) e promoverá a inédita parceria com a Panavision, que associou-se ao projeto cedendo temporariamente um dos mais avançados equipamentos de câmeras de alta definição do mundo, Gênesis, que foi utilizado em filmes como: Superman - O Retorno, Déjà Vu e Apocalypto.

Não, você não leu errado, o filme será uma co-produção EUA e Brasil ( Reef Pictures Inc., ATC Entretenimentos e Estação Luz Filmes) e tem roteiro e produção de Halder Gomes , com direção de Gerson Sanginitto. Gomes e Sanginitto dirigiram juntos o terror “Cadáveres 2” , numa produção norte-americana.

Halder revelou que o filme contará histórias de avistamentos e abduções no interior do Ceará que escuta desde que era criança, e que o nome do filme, “Area Q”, faz referência aos municípios de Quixeramobim e Quixadá.

Os testes de elenco terão início em breve, em Fortaleza e Los Angeles. Glauber Filho será o produtor executivo da ficção científica. Os efeitos especiais em computação gráfica serão dirigidos por Márcio Ramos.

(pipocablog.com)

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

George Lucas vai pela primeira vez ao Festival de Cinema de Veneza


O cineasta americano George Lucas, criador da saga "Guerra nas Estrelas", irá pela primeira vez ao Festival Internacional de Cinema de Veneza, no dia 6 de setembro, para entregar o Leão de Ouro pela carreira ao cineasta John Lasseter e à produtora de animação Disney-Pixar.

Em comunicado divulgado nesta quinta-feira (20), a organização do festival informa que Lucas entregará pessoalmente o prêmio a Lasseter, que o receberá na presença dos também produtores da Disney-Pixar Brad Bird, Pete Docter, Andrew Stanton e Lee Unkrich, a quem o prêmio também será dirigido.

Este ato será "particularmente significativo", informa a direção da mostra, pois Lasseter trabalhou na equipe de gráficos da divisão de animação da Lucasfilm, a produtora cinematográfica fundada por George Lucas em 1971.

Entre as conquistas de Lasseter está ter desenhado e dado movimento ao cavaleiro de vidro do filme "O enigma da pirâmide" (1985), o primeiro personagem criado por computação que participava de um filme que não fosse de animação.

(EFE)

Produtora anuncia cinebiografia de Jimi Hendrix


A produtora Legendary Pictures anunciou nesta quinta-feira (20) que está produzindo uma cinebiografia do guitarrista norte-americano Jimi Hendrix, morto em 1970, diz o site da revista “Variety”.

O roteiro do filme está sendo escrito por Max Borenstein, e a produção fica a cargo de Thomas Tull (produtor de “Watchmen”) e de Bill Gerber (de “Gran Torino”). As negociações com a Experience Hendrix, que administra o espólio do músico, ainda estão lentas, mas o site diz que a estratégia da produtora é desenvolver melhor o projeto antes de chegar a um acordo sobre os direitos autorais.

Esse não é o primeiro projeto de Tull, dono da Legendary, envolvendo guitarristas de rock. A produtora também é responsável por “A todo volume”, documentário que reúne os músicos Jimmy Page (Led Zeppelin), The Edge (U2) e Jack White (White Stripes) falando sobre seu instrumento, e que deve estrear no Brasil em novembro.

Melhor de todos os tempos

Hendrix é considerado um dos maiores guitarristas de todos os tempos, liderando listas de publicações como “Rolling Stone” e “Guitar World”. O músico também figura no Rock and Roll Hall of Fame e recebeu uma homenagem póstuma do Grammy em 1992.

O músico começou a carreira tocando com pioneiros do rock como Little Richards e trabalhando como músico de estúdio. Depois de se mudar para a Inglaterra em 1966 (apoiado por Chas Chandler, do Animals), montou a banda The Jimi Hendrix Experience, com quem lançaria seu primeiro álbum, “Are you experienced” em 1967.

Ele ainda lançaria dois álbuns com a banda (“Axis: Bold as love” e “Electric ladyland”) antes de terminar a banda. Hendrix fez um dos shows mais importantes do festival de Woodstock com uma banda improvisada, Gypsy Sun and the Rainbows, tocando uma versão eletrificada do hino dos EUA. Montou a Band of Gypsys em seguida, com quem gravou apenas um disco, e morreu no dia 18 de setembro de 1970 afogado com o próprio vômito.

(G1)

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

'Brüno' chega ao Brasil em versão mais leve, mas ainda polêmica


Aqui no Brasil, a pedido do próprio Cohen, a versão exibida será mais leve do que a tradicional, com cerca de um minuto a menos. A intenção do ator, que colocou cópia idêntica na Austrália, era conseguir que a indicação para o filme fosse menos que 18 anos -o que não aconteceu. Até porque "Brüno" continua, mesmo editado, mostrando close de órgãos genitais e cenas de sexo.

O protagonista vivido por Cohen é um homossexual austríaco, apresentador de um programa de televisão especializado em moda, obcecado por celebridades e fama. A sua demissão, por conta de alguns incidentes, serve de desculpa para Brüno sair em busca do mundo e conquistá-lo. Dos Estados Unidos ao Oriente Médio, com uma rápida parada na África, o personagem leva por onde passa o humor sem limites -- muitas vezes hilário, outras, grosseiro.

Em 2006, com "Borat - O segundo melhor repórter do glorioso país Cazaquistão viaja à América", Baron Cohen elevou o patamar do politicamente incorreto e do ofensivo com seu repórter cazaque numa cruzada pelos Estados Unidos a fim de compreender e desvendar o American way of life. "Brüno" não é muito diferente, mas, em alguns momentos, o ator parece ter perdido o limite. O personagem quer ser "o maior superstar austríaco desde Hitler".

Dirigido por Larry Charles, o mesmo de "Borat", a comédia é precisa ao criticar o culto às celebridades instantâneas -- um fenômeno que atingiu proporções assustadoras nos últimos tempos. Aqui, novamente, boa parte da graça vem de pessoas que não são atores reagindo às provocações de Brüno -- todas feitas num tom muito sério, como se fosse real.

Na fashion week da Áustria, antes de ser demitido, o personagem entrevista uma modelo e pergunta sobre as dificuldades da profissão -- entre as quais, a de colocar o pé direito na frente do esquerdo, e vice-versa, ou seja, o simples ato de andar. A moça seriamente concorda que, realmente, é muito difícil.

Num mundo fútil que cultua o superficial, Baron Cohen não poupa ninguém. Em sua escalada rumo à fama, Brüno lança um programa de entrevista e convida a cantora Paula Abdul para falar sobre seus trabalhos humanitários e como eles são vitais para ela -- tudo isso enquanto está sentada nas costas de um mexicano que lhe serve de cadeira.

La Toya Jackson também estava no talkshow, mas, após a morte de Michael Jackson, sua cena foi cortada. Em outros momentos, o rapaz tenta estabelecer a paz entre israelenses e palestinos, que culmina num canto, cujo refrão é algo como Brüno, a pomba da paz.

Nem políticos americanos são poupados. Ron Paul, aspirante à Presidência dos EUA, certamente não sabia com quem se envolvia ao aceitar participar de uma entrevista com Brüno, que termina num quarto de hotel com o entrevistador tentando fazer um filme pornográfico com o ex-candidato.

É uma máxima maquiavélica: os fins justificam os meios. Se, por um lado, Brüno encarna um clichê atrás do outro, por outro, seu objetivo -- o de expor, entre outras coisas, a homofobia norte-americana -- parece desculpar esse mesmo sentimento do próprio filme. Talvez, o que pese contra o longa é que, ao contrário do ingênuo personagem Borat, Brüno não mede esforços para conquistar a fama e acaba sendo tão desnecessário quanto o preconceito que ele quer expor.

(Cine Web - Por Alysson Oliveira)

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Gramado 2009 - "Corumbiara" leva o cobiçado Kikito de melhor filme; Vincent Carelli e Paulo Nascimento dividem prêmio de direção


Conheça a lista completa dos vencedores no Festival de Gramado 2009:

Longa Metragem Brasileiro

Melhor Filme: “Corumbiara” de Vincent Carelli
Melhor Diretor: Vincent Carelli por “Corumbiara” e Paulo Nascimento por “Em Teu Nome”
Melhor Ator: Leonardo Machado por “Em Teu Nome”
Melhor Atriz: Vivianne Pasmanter, por “Quase Um Tango...”
Melhor Roteiro: Sérgio Silva, por “Quase Um Tango...”
Melhor Fotografia: Katia Coelho por “Corpos Celestes”
Prêmio Especial do Júri: “Em Teu Nome”, de Paulo Nascimento
Melhor Diretor de Arte: Fabio Delduque, por “Canção de Baal”
Melhor Trilha Musical: Andre Trento e Renato Muller por “Em Teu Nome”
Prêmio da Crítica: “A Canção de Baal”, de Helena Ignez
Melhor Filme do Júri Popular: “Corumbiara” de Vincent Carelli
Melhor Filme do Júri de Estudantes de Cinema: “Corumbiara” de Vincent Carelli
Melhor Montagem: Mari Corrêa, por “Corumbiara”


Longa Metragem Estrangeiro

Melhor Filme: “La Teta Asustada”, de Claudia Llosa
Melhor Diretor: Claudia Llosa, por “La Teta Asustada”
Melhor Ator: Horacio Camandule, por “Gigante” e Matías Maldonado, por “Nochebuena”
Melhor Atriz: Magaly Solier de “La Teta Asustada”
Melhor Roteiro: Adrián Biniez, por “Gigante”
Melhor Fotografia: Guillermo Nieto, por “Lluvia”
Prêmio Especial do Júri: “La Próxima Estación” de Fernando E. Solanas
Prêmio da Crítica: “Gigante”, de Adrian Biniez
Melhor Filme do Júri Popular: “Lluvia” de Paula Hernández
Melhor Filme do Júri de Estudantes de Cinema: “La Teta Asustada” de Claudia Llosa


Curta Metragem

Melhor Filme: “Teresa” de Paula Szutan e Renata Terra
Melhor Diretor: Paula Szutan e Renata Terra, por “Teresa”
Melhor Ator: Miguel Ramos, por “Teresa”
Melhor Atriz: Juliana Carneiro da Cunha, por “O Teu Sorriso”
Melhor Roteiro: Davi Pires e Diego Müller, por “Teresa”
Melhor Fotografia: Andre Luiz de Luiz, por “Ernesto no País do Futebol”
Prêmio Especial do Júri: “Olhos de Ressaca” de Petra Costa
Melhor Diretor de Arte: Diogo Viegas, por “Josué e o Pé de Macaxeira”
Melhor Trilha Musical: Leonardo Mendes, por “Josué e o Pé de Macaxeira”
Melhor Montagem: Gustavo Ribeiro, por “Teresa”
Prêmio da Crítica: “O Teu Sorriso”, de Pedro Freire
Melhor Filme do Júri Popular: “Josué e o Pé de Macaxeira” de Diogo Viegas
Melhor Filme do Júri de Estudantes de Cinema: “Olhos de Ressaca” de Petra Costa


Prêmio de Aquisição Canal Brasil

Curta-metragem: "O Teu Sorriso"


Mostra Gaúcha

Melhor Filme: “De Volta ao Quarto 666”, de Gustavo Spolidoro
Melhor Direção: Leonardo Remor, por “Sobre Um Dia Qualquer”
Melhor Ator: Nelson Diniz, por “Quiropterofobia”
Melhor Atriz: Sissi Venturin, por “Sobre Um Dia Qualquer”
Melhor Roteiro: Davi Pires e Diego Müller, por “Teresa”
Melhor Fotografia: Matheus Massochini, por “Sobre Um Dia Qualquer”
Melhor Direção de Arte: Guilherme Pacheco, por “Sobre Um Dia Qualquer”
Melhor Música: Sérgio Rojas, por “Jogo do Osso”
Melhor Montagem: Marcos Lopes, por “Sobre Um Dia Qualquer”
Melhor Edição de Som: Cristiano Scherer, por “Livros no Quintal”
Melhor Produtor / Produtor Executivo: Regina Martins, por “Mapa-Mundi”

Musical ‘O mágico de Oz’ completa 70 anos

"O Mágico de Oz", um dos maiores clássicos da história do cinema, completa 70 anos desde sua estreia nos cinemas dos Estados Unidos. O filme teve sua grande premiere em Hollywood em 15 de agosto de 1939, mas entrou em cartaz oficialmente alguns dias antes, em Oconomowoc, Wisconsin. Foi gasto tanto dinheiro na produção –US$ 2,7 milhões–, que o estúdio estava ansioso para ver como o longa se sairia nos cinemas

Os 101 minutos de aventuras de Dorothy (imortalizada por Judy Garland), acompanhada do leão covarde (Bert Lahr), do espantalho (Ray Bolger) e do homem de lata (Jack Haley), mostram o quarteto percorrendo o caminho de pedras amarelas em direção à Cidade de Esmeralda para encontrar o Mágico de Oz. Com seu cachorro Totó, Dorothy chega à terra de Oz depois de ser “sugada” por um tornado em sua terra natal, no Kansas.

Ela conhece a bruxa boa do norte, que sugere que vá encontrar o Mágico de Oz, que poderá os ajudá-la a voltar para casa. Além disso, a feiticeira dá um par de sapatos vermelhos a Dorothy (transformados em ícone pop no mundo da moda), que terá que bater os calcanhares para poder retornar a seu lar. Em sua jornada, a jovem conhece um homem de lata que quer um coração, um leão que sonha em ter coragem e um espantalho que quer um cérebro.

O filme, que tem sua sequência inicial em preto-e-branco, trouxe revoluções tecnológicas para a época, tendo sido um dos primeiros a usar a técnica technicolor, para dar cor à história -assim que Dorothy chega ao mundo encantado de Oz.

A produção ganhou dois prêmios Oscar, de melhor trilha sonora e melhor música, com a imortal "Over the Rainbow". Perdeu, no entanto, em outras quatro categorias, entre elas a de melhor filme, tendo sido superado por “E o vento levou” –longa-metragem dirigido por Victor Fleming, mesmo cineasta que assina “O mágico de Oz”. Judy Garland não foi indicada.

O American Film Institute classificou “Oz” como o décimo melhor filme de todos os tempos – “E o vento levou” ficou em sexto lugar.

Celebração

Nos Estados Unidos, apesar da exibição de “O mágico de Oz” nas TVs ter se transformado em tradição ao longo das décadas, haverá algumas apresentações do longa, em alta definição, nos cinemas. No Brasil, no entanto, nada foi preparado pelo estúdio para homenagear as sete décadas de Dororthy e seus amigos.

Além disso, a cidade de Wamego, nas planícies do Kansas, pretende atrair turistas de todo o mundo com celebrações. Os visitantes poderão participar da "Festa do OZtobre", comer "TacOZ" nos restaurantes, além de ir a museus, cabeleireiros, livrarias e outros comércios temáticos inspirados no lendário filme.

A cidade se aproveita da localização, no coração rural do Kansas, local escolhido pelo escritor L. Frank Baum para ambientar seu romance que se tornou mundialmente famoso após a adaptação cinematográfica. Na cidade, Dorothy pode ser vista em camisetas, copos e pôsteres. A rua principal de Wamego também foi renomeada "Road to Oz".

É possível ainda percorrer um caminho feito de tijolos amarelos em torno da cidade, que leva ao museu "O mágico de Oz". O local abriga 25 mil peças relacionadas ao filme, como um vestido usado por Judy Garland, bonecos, cartazes, além do livro, oferecido em 46 idiomas.

(G1)

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Emocionado, Walter Lima Jr.recebe Troféu Eduardo Abelin

Oferecido pelo Canal Brasil e pelo 37° Festival de Cinema de Gramado o Troféu Eduardo Abelin foi entregue na noite de ontem a Walter Lima Júnior em clima de emoção. A trajetória qualificada de Walter inclui títulos de peso do cinema nacional, como Brasil, Ano 2000 (1969) vencedor do Urso de Prata no Festival de Berlin e A Lira do Delírio (1978) pelo qual recebeu o Prêmio Candango como Melhor Diretor no Festival de Brasília.

Walter recebeu a homenagem pelas mãos do cineasta Rui Simões. Com fala pausada e voz embargada, o realizador iniciou falando: “sou do tipo que se emociona”. Ainda emocionado Walter agradeceu pela sua nomeação à homenagem e louvou a iniciativa do Festival de Cinema de Gramado de criar e manter um prêmio que honra a memória de um pioneiro. “Finalmente levo esse prêmio para casa, pela terceira vez na vida cruzo com Eduardo Abelin”, falou referindo às projeções em praça pública que assistia quando criança em Niterói promovidas por Abelin e, também, ao roteiro que escreveu de Sonho sem Fim (1986), sobre a história do realizador gaúcho.

De festivaldegramado.net

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Admirável Mundo Novo





O diretor Ridley Scott (Rede de Mentiras) vai desenvolver uma adaptação para o cinema do famoso livro de Aldous Huxley, Admirável Mundo Novo.

A obra de ficção-científica foi publicada pela primeira vez em 1932 e desde então já ganhou adaptações para séries de TV e um filme homônimo lançado em 1993.

Segundo o site Risky Biz Blog, Leonardo DiCaprio, com quem Scott trabalhou em Rede de Mentiras, pode estrelar a adaptação. O ator também será produtor do filme. A fonte também informou que a Universal está envolvida com o projeto.

O roteiro da adaptação ficará por conta de Farhad Safinia, mesmo roteirista de Apocalypto.

Por cinemaemcena.com.br


A POLÊMICA DE BRUNO


Sacha Baron Cohen é ameaçado de morte

O ator Sacha Baron Cohen foi ameaçado de morte pelo grupo terrorista palestino Brigada dos Mártires de Al-Aqsa, informou o jornal britânico The Daily Mail. O grupo teria se ofendido com uma passagem da comédia Bruno, na qual o personagem de Cohen entrevista e ridiculariza um possível militante da Brigada, vivido por Abu Aita.

Em comunicado enviado à agência WorldNet, o grupo alega que o filme conspira contra o mesmo e que a forma com o qual foi tratado no filme deixou os seus membros irritados.

Abu Aita teria ameaçado processar Cohen. Ele alega que foi enganado para participar da comédia e que não possui nenhuma ligação com o grupo terrorista.

O representante de Cohen não fez nenhuma declaração.

Comédia é banida na Ucrânia

Bruno foi banido na Ucrânia. De acordo com o The Hollywood Reporter, o novo filme de Sacha Baron Cohen foi definido como "imoral".

O Ministério da Cultura do país disse que o longa será vetado em função das cenas que mostram órgãos sexuais, relações homossexuais e linguagem obscena. Vale lembrar que o longa anterior do ator e roteirista, Borat, foi banido no Cazaquistão e na Rússia.

A comédia sobre o repórter de moda Bruno chegará aos cinemas brasileiros em 31 de julho deste ano.

Comédia estreia em primeiro lugar nos Estados Unidos

Bruno, a nova comédia escrita por Sacha Baron Cohen, conquistou o primeiro lugar nas bilheterias norte-americanas. De acordo com o site IMDB, o longa arrecadou US$ 30, 4 milhões no último final de semana. Na história, Bruno é um repórter de moda que resolve levar seu programa de TV da Áustria para os Estados Unidos, o que gera várias confusões.

A segunda posição ficou com A Era do Gelo 3, com US$ 28,5 milhões. Seguido de Transformers - A Vingança dos Derrotados, que faturou US$ 24,2 milhões, e Inimigos Públicos, que ficou em quarto lugar com US$ 14,1 milhões. A estreia que fracassou foi I Love You, Beth Cooper. A comédia adolescente de Chris Columbus estreou em sétimo lugar com apenas US$ 5 milhões.

Por cinemaemcena.com.br